Zoe mais eléctrico dá 390 km de autonomia

Que se cuidem os principais rivais do Zoe. A segunda geração do "eléctrico" da Renault deverá chegar às estradas europeias no final deste ano, com atributos que se pretendem imbatíveis.

Equipado com uma nova bateria de 52 kWh, o citadino do construtor francês oferece uma autonomia de 389 quilómetros, um aumento de 20% em relação à versão anterior.



E, se a demora que uma bateria demora a carregar se mantém como um dos "infortúnios" dos modelos eléctricos, a Renault propõe um tempo de carregamento bem mais "amigo" do automobilista.

Um carregamento de 30 minutos com a nova opção de carga de 50 kW DC permite conduzir 145 quilómetros.

O facto é tanto mais assinalável quando um carregamento de uma hora num posto público de 22 kW corresponde apenas uma autonomia de 126 quilómetros.

Já em carregamento doméstico, com um carregador de 7 kW, são necessárias quase nove horas e meia para obter uma carga completa.

Potência e estética melhoradas

Outro facto a reter deve-se ao motor R135 de 100 kW (135 cv), em contraponto ao conhecido R110 de 80 kW (100 cv), que se mantém. Para atingir os 100 km/hora, o Zoe demora dez segundos, sendo de 140 km/hora a sua velocidade máxima.

A nível estético, não se distinguem retoques estilísticos de grande envergadura no exterior. As diferenças em relação à geração anterior resumem-se à grelha frontal, aos pára-choques, aos faróis dianteiros e traseiros, e às jantes.

É no interior do Zoe que se sentem as principais alterações, a começar por um novo tablier e painel de instrumentos, onde salta à vista um ecrã táctil de ‘infotainment’ de 9,3 polegadas.

O travão de estacionamento automático acompanha um novo comando de transmissão, enquanto a possibilidade de conduzir em modo B reduz a necessidade de uso do pedal de travão.

Em termos de segurança activa, o Zoe compreende toda a parafernália electrónica que os citadinos eléctricos têm popularizado.

Travagem de emergência, alerta de saída de faixa, reconhecimento de sinais de trânsito, monitorização de ângulos mortos, e auxiliares de estacionamento e de ponto de embraiagem em subida, são algumas das tecnologias incorporadas.

E, ao automobilista, é-lhe ainda facilitado o controlo de algumas funções do ‘eléctrico’ da Renault através do telemóvel, como a activação do ar condicionado, controlo do carregamento da bateria e respectiva autonomia, e planificação de viagens.

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